APOLOGÉTICA (Defesa da Fé)
Ponderando as razões evangélicas e as razões católicas
TESE
EVANGÉLICA
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TESE
CATÓLICA
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1
– Em 320, foi introduzido o uso de velas que é um hábito pagão.
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1
– O uso de velas está estritamente ligado à liturgia judaica. No AT, elas são
usadas no templo: “Farás um candelabro
de ouro puro... Far-lhe-às também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas
de tal modo que alumiem defronte dele.”
Citações: Ex 25, 31.37; 1 Rs 7, 49; 2 Cr 4, 7.20; Jr 52, 19;
Ap 1, 13; 2,1
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2
– Em 375 foi instituído o culto aos santos e anjos.
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2
– Desde o início do cristianismo as pinturas e os símbolos já eram presentes em
paredes e catacumbas. Eram tidas com uma finalidade didática. O Concílio de Niceia II (787 d. C.) confirmou
como legítima a confecção de pinturas para representar Jesus e os santos com
finalidade didática.
Citações: Ex 25, 19; Nm 7, 89; Hb 9, 5; Ez 41, 18; Gn 31, 34.
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3 – Em 395 foi instituída a
Missa.
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A
celebração eucarística existe desde os primeiros anos da Igreja. Era
realizada aos domingos, chamada inicialmente de Fração do Pão (At 20, 7). A Didaquê
(70 d. C.) já ordena a celebração da eucaristia.
Citações: Mt
26, 18; Mc 14, 24; Lc 22, 10; 1 Cor 11, 25.
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4
– Em 431 foi instituído o culto à Virgem Maria.
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No
Evangelho de Lucas, Maria recebe altos qualificativos. Desde o início os
cristãos honraram Maria. No Concílio
de Éfeso (431 d. C.) os bispos declaram o dogma da Theotókos,
reconhecendo como Mãe de Deus.
Citações: Lc 1, 26ss; Lc 1 45. 48.
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5
– Em 500, o uso da roupa sacerdotal.
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As
vestes sacerdotais estão ancoradas na tradição do AT. Javé ordenou a Aarão e
seus filhos que confeccionassem roupas próprias para o serviço do santuário.
Citações: Ex 39, 1-27.
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6
– Em 528 a Extrema-Unção.
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O
ato de ungir os doentes e orar por eles é aconselhado no NT.
Citações: Tg 5, 14-15.
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7
– Em 595 a doutrina do purgatório.
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A
crença de rezar pelos os mortos começa pelo judaísmo. O
Concílio de Lião II (1274) defende a doutrina do purgatório na Profissão
de Fé de Miguel Paleólogo.
Citações: Mq
7,8-9; Mt 12,32; Mt 5,25-26; 1Cor 3,15.
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8
– Em 600 os serviços feitos em latim e rezas dirigidas a Maria.
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O
latim foi usado na liturgia por uma razão cultural e depois por sinal de
união. O hino mais antigo que se
conhece dirigido a Maria é Sub Tuum Praesidium, de 250.
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9
– Em 609 Bonifácio III se declara bispo universal, ou papa.
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O
título “papa” foi utilizado por várias autoridades religiosas. O primado do
bispo de Roma é defendido por Clemente
de Roma (séc. I), Inácio de Antioquia
(68-100) e Ireneu de Lião
(130-202).
Citações: Mt 16, 16-19).
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10
– Em 706 a obrigatoriedade de se beijar os pés do bispo universal.
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Durante
algum tempo por uma questão de reverência se beijou o pé do papa. Mas nunca
foi uma doutrina oficial, apenas um costume.
Citações: At 10, 25-26.
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11
– Em 786 foi introduzida a adoração a imagens e relíquias.
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A
Igreja Católica sempre empregou o termo dulía
(honra) para se referir aos santos. Nunca foi usado o termo adorar. As
estátuas que não representam deuses foram permitidas pelo AT
Citações: Ex 25, 28; Ex 26, 1; Nm 21, 8.
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12
– Em 1850 foi introduzido o uso da água benta.
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O
uso da água em ritos de purificação é uma prática judaica antiga. Além disso,
a água foi adotada como o principal elemento do batismo.
Citações: Nm 19, 17ss
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13
– Em 890 o culto a José.
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Desde
o início os cristãos conservavam a memória dos santos, sua história e suas relíquias.
A Igreja denomina o culto a José de Protodulia.
A honra a este santo se deve a seu papel de pai de Jesus.
Justino,
Orígenes e São Cirilo de Jerusalém refletiram sobre a missão de José na vida
de Jesus. Seu título é o Justo. No Oriente desde o século
IV já existia culto dedicado ao santo.
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14
– Em 993 a canonização dos santos.
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O
culto à memória dos mártires é um costume da Igreja primitiva vivo até o
século V e mais tarde evolui para as canonizações. No Sínodo de Roma (993) há um cânone com a canonização de santo
Udalrico.
Citações: Lc 1 ,70; At 3,21; Rm 1,7; 8.27; 1Cor 7,14
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15
– Em 998 o jejum nas sextas-feiras e na Quaresma.
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O
jejum é uma prática do judaísmo no tempo de Jesus. Juntamente com as esmola e
a oração é aconselhado por Jesus.
Citações: (Mc 2,19). Outros: Mt 17,20; At 27,9.33.
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16
– Em 1003 foi instituída a festa dos fiéis defuntos.
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No
judaísmo havia o costume de rezar pelos mortos. A comemoração do dia dos
fiéis defuntos tem sua origem com Odilon
de Cluny (998) e fui incluída no Ordo
Romanus no século XIV.
Citações: 2Mc 12, 46.
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17
– Em 1076 o dogma da infalibilidade da Igreja.
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A
autenticidade de doutrina sempre foi defendida pela Igreja assim como a
exortação à unidade. No Concílio de
Latrão (1102) exorta mesmo a obediência à Igreja.
Citações: Mt 16, 18.
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18
- Em 1079 foi decretado o celibato sacerdotal por
decreto de Bonifácio VII, para que os herdeiros não desviem as possessões da
igreja.
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O
Concílio de Latrão I (1123)
reafirma a disciplina, mas a origem de sua prescrição é o Concílio de Elvira (306) nos cânones
27 e 33. Além no NT é aconselhado o celibato, porém não há obrigação.
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19
– Em 1090 a invenção do Rosário.
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O
Rosário foi difundido a partir do século XIII pelos dominicanos, esta prática
integra a tradição das preces
litânicas e tem um caráter cristocêntrico. É uma síntese do Evangelho.
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20
- Em 1184 a instituição da Santa Inquisição.
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A
Inquisição é fruto da mentalidade medieval e foi praticada pelos católicos, a
sociedade civil e os protestantes. A primeira medida inquisitorial foi
aprovada no Concílio de Latrão III
(1179). A medida inicial seria controlar as heresias.
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21
- Em 1190 a venda de indulgências.
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O
papa Bonifácio VIII recomendou as indulgências baseado em antigos costumes na
bula Antiquorum habet (1300).
Citações: 2Sm 12,13-14.
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22
- Em 1200 o pão da comunhão foi substituído pela
hóstia.
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Neste
caso, o formato do pão é uma questão prática para atender mais pessoas nas
missas. O uso da palavra hóstia em vez de pão está vinculado à compreensão da
missa como sacrifício. Hóstia, do latim, “vítima”. O uso
do termo substituído é um equívoco.
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23 -
Em 1215 criou-se a confissão.
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O
ato de confessar os pecados tem origem no NT. A evolução do sacramento da
reconciliação mostra uma intensa preocupação com a penitência pública. A
partir do século VIII, uma tradição ligada a São Columbano tornou comum a toda a Europa: A confissão e a
penitência privadas.
Citações: Jo 20, 23; Mt 3, 6.
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24 -
Em 1215 o dogma da transubstanciação.
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Com
base em Jo, 53-57, o pão eucarístico passou a ser compreendido através da fé
na transubstanciação. O Concílio de
Latrão IV (1215) e o Concílio de Trento (1545-1563) acolheram a
formulação da doutrina, mas desde cedo já se acreditava no pão com corpo de
Cristo.
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25 -
Em 1220 a adoração da hóstia.
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A
adoração da hóstia é consequência da fé na transubstanciação. Se a hóstia é o
corpo de Jesus Deus, portanto, pode-se adorá-lo. Tem-se notícia que Basílio
Magno (Século IV) utilizava o pão eucarístico para este fim. No século XIII, iniciou-se formalmente a adoração em Avignon para agradecer a
vitória em cima dos cátaros.
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26
– Em 1229 a proibição da leitura da Bíblia pelos leigos.
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Não
houve proibição da leitura da Bíblia, por muitas vezes a Igreja controlou as
traduções para evitar erros. O Concílio de Tolosa (1229) proibiu
traduções para as línguas vernáculas, o Concílio de Trento recomendou a
Vulgata.
Citações:
2Tm
4,2; Tt 1,13.
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27
- Em 1245 o uso de sinos na missa.
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O
uso de sino é meramente um meio de comunicação não tem implicações
dogmáticas.
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28
- Em 1316 a instituição da reza Ave Maria.
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O
uso litúrgico da Ave Maria inicia no
século IV. A segunda parte, “Santa Maria”, é atestada no século XIV. Ela
ratificada pelo papa na ocasião da batalha de Lepanto (1571). O Concílio de
Trento a acolheu, o Breviário Romano a adotou na festa da Anunciação.
Citações: Lc 1, 28.
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29
- Em 1414 a eliminação do vinho na comunhão.
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Nunca
houve eliminação oficial. O uso não é frequente pela praticidade e agilidade
na distribuição da comunhão. O período pós-conciliar representa uma larga
difusão do costume da comunhão sob duas espécies.
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30
- Em 1439 a doutrina do purgatório.
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Repete-se o comentário do nº 7: A crença de rezar pelos os mortos começa pelo
judaísmo. O Concílio de Lião II (1274) defende a doutrina do purgatório na
Profissão de Fé de Miguel Paleólogo.
Citações: Mq
7,8-9; Mt 12,32; Mt 5,25-26; 1Cor 3,15.
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31
- Em 1508 a Ave Maria oficialmente aprovada.
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O
hábito de saudar Maria e dirigir-lhe hinos é do cristianismo primitivo. Não
oficialização, apenas acolhida da oração nos livros como o Breviário Romano.
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32
- Em 1517 começa a reforma.
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Não
constitui uma tese. É apenas uma constatação.
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33
- Em
1545 a doutrina que equipara a tradição com a Bíblia.
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Não
é uma novidade. As Igrejas Católica e Ortodoxa sempre levaram em conta a
tradição. Os livros canônicos não esgotam todos os ensinamentos cristãos.
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34
- Em 1546 os apócrifos foram incorporados ao cânon.
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Os
livros deuterocanônicos (‘apócrifos’, na terminologia protestante) foram
rejeitados pela Reforma e reafirmados pelo Concílio de Trento. A Igreja conserva os deuterocanônicos desde
o Concílio Romano de 382.
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35
- Em 1600 a invenção dos escapulários.
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É
uma prática devocional. Não constitui um dogma. O costume surgiu com o
carmelita Simon Stock (em 1251)
que disse ter tido uma visão Virgem e recebido o conselho de usar o escapulário.
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36
- Em 1854, o dogma da imaculada concepção de Maria.
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Em
1854, o papa Pio IX declarou o dogma da Imaculada Conceição de Maria pela
bula Ineffabilis Deus. O dogma encontra
respaldo na liturgia e também na narração do Proto-Evangelho de Tiago (60 a
150 d. C.).
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37 - Em
1864, a condenação da separação da igreja do estado.
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A
separação entre Igreja e Estado se deu aos poucos. A Igreja temeu uma
sociedade laica. A preocupação seria perder os valores humanos. No Brasil, a
ruptura se deu em 1891.
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38 - Em
1870 foi declarada a infalibilidade papal por Pio IX.
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O
dogma da infabilidade papal foi definido em 1870 pela Constituição Pastor Aeternus. O dogma quer dizer
que o papa não pode errar quando define algum ponto de fé e moral. O Dictatus
Papae de 1075 é um prenúncio disso.
Citações: Mt 16,16-19 e Lc 22,32.
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39 - Em
1950, o dogma da ascensão de Maria.
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Em 1950, o papa Pio
XII proclamou o dogma da Assunção de Maria por meio da Constituição Munificentissimus
Deus. Existe um texto antigo que fala sobre a dormição de Maria chamado Tránsitus
Mariae (A Passagem de Maria), do final do século II. Desde o século VI se
celebra a festa da Assunção. (Ascensão ≠ Assunção).
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40 - Em 1965, Maria é proclamada a Mãe da igreja.
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O
título foi dado pelo papa Paulo VI durante o Vaticano II. Mas foi utilizado pela primeira vez por Ambrósio de Milão (338-397).
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Referência:
DENZINGER. Enchiridion Symbolorum
et Definitionum.
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